quarta-feira, 27 de agosto de 2008

"Não tenho a voz da razão, mas sim a experiência de quem já passou anos fugindo das mulheres “namoradas”, aquelas que querem ter “seu homem”, “seu úni


Na época, meu perfil era: divorciado, executivo bem sucedido, educado, não fuma, bebe socialmente, adora viajar, andar de moto, velejador, aventureiro com muitos planos de viagem, enfim, o sonho de muita mulher por aí.
Como as mulheres passaram anos buscando a liberação, e como bem disse o pesquisador da FGV, Marcelo Néri, elas “estão tendo que lidar com aquilo que pode ser o mal-estar da revolução feminista”, acha que a coisa está mais por esse caminho.
Não encontram seu companheiro por dois simples problemas: ansiedade e egoísmo!
Pensando somente nelas, querem beijar, ser adoradas, fazer sexo à sua maneira e no seu tempo, sem se preocupar com o homem. Não buscam de verdade um companheiro, uma pessoa para ter ao lado de forma simples.
Estavam tão sozinhas, mas agora que encontraram um homem que lhes dê atenção, Buenos Aires, Ilhabela ou Búzios fica logo ali, agendam idas aos melhores restaurantes (caríssimos, claro!), inventam os maiores programas e tornam-se tão criativas por quê?
Porque tem um “pato” para pagar todas as suas vontades, alguém para realizar suas fantasias e que, na maioria das vezes, não poderiam pagar por isso, mas agora é só ter a idéia que o cartão de credito do “pato” entrará em ação.
No inicio elas são dóceis, submissas, fazem todas as vontades dos homens, dão presentes caros, telefonam toda hora, mandam e-mails, cartõezinhos, bilhetinhos, fazem surpresas, mas após a relação passar um tempo, experimente tentar sugerir algo simples, como ficar ao sol lendo numa praça ou somente caminhar, para ver como reagem!
A grande maioria das mulheres, com dinheiro ou sem dinheiro, age assim. Não há como fugir dessa regra e posso garantir que os homens não gostam disso, porém alguns se submetem porque também tem medo de ficar sozinhos.
Mas o que vemos hoje é um grande numero de homens sozinhos, bem resolvidos em relação a isso, que não querem muita aproximação das mulheres por esse fato. Está muito difícil ganhar dinheiro, por isso, ter uma mulher significa gastar muito.
São pouquíssimas mulheres que se dispõem a dividir a conta, participar numa relação a dois, efetivamente, respeitando o homem, seu companheiro, pensando nos dois e não só nela. O centro de atração são os dois, nada de egoísmo e pensar só nela.
A mulher que passa dos trinta então! De certa forma, as pressões que sofrem pela sociedade, família e amigos, provocam o desespero intimo! Precisam urgente de um homem fixo!
No entanto, como já tem um pouco mais de experiência e conhecem as coisas boas da vida, são verdadeiros terrores para os homens. A ansiedade com que entram numa relação é tremenda. Precisam fechar negocio, precisam casar juntar, sei lá!
Mas, com toda bobagem que fazem por causa da ansiedade, muitas não conseguem passar para outra etapa e voltam a ficar sozinhas. Coitado do próximo! Ela virá novamente com tudo, e assim sucessivamente.
Por isso, lembrando que adoro as mulheres, sugiro voltarem a ser naturais, deixem as ansiedades de lado, olhem bem à sua volta e vejam que as pessoas felizes são aquelas que partem do principio que estar a dois significa dividir para então somar.
Ao final, aviso que não estou mais no mercado porque encontrei alguém para dividir, ser companhia em qualquer hora, aceitar o bom e o ruim, sempre ajudando um ao outro. E leu meu texto sem me bater com a bolsa na cabeça!!

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