sexta-feira, 15 de agosto de 2008

PIADAS


ALMOÇO NEGOCIADO O sujeito está morrendo de fome, mas só tem cinco reais no bolso. Entra num restaurante e começa a olhar o cardápio. Filé mignon: R$ 30. Contra-fi lé com fritas: R$ 25. Espaguete: R$ 12. Finalmente, encontra o item mais barato do menu, Canja de galinha: R$ 6. Explica ao garçom que, como só tem uma nota de cinco, gostaria de um desconto. – Olha, senhor, por esse preço só podemos lhe oferecer um prato alternativo: canja de papagaio. O rapaz fi ca ressabiado, mas aceita. Enquanto espera pelo prato, sente um puxão na barra da calça, por debaixo da mesa. Era o papagaio: – Pede a de galinha que eu entro com um real.





NA SUA IDADE Decepcionado com a falta de empenho do filho na escola, o pai vocifera: – Na sua idade Rui Barbosa era o melhor da turma! O filho responde: – E na sua, papai, ele já era ministro.




ESPÉCIES DE ÁRVORE A moça metida a besta comenta com a colega desbocada: – Sabe, Maria, o meu cão é mesmo raça pura. Tem até árvore genealógica! – A gente também tem um cachorrinho, mas ele não tem essas frescuras, não. Ele mija em qualquer árvore.



PAI HERÓI A menina vai pescar com o pai e volta com o rosto todo inchado. Assustada, a mãe pergunta: – Minha fi lha, o que houve? – Foi uma abelha, mamãe... – Ela te picou? – Não deu tempo. O papai matou ela com o remo.

O touro e a vaca assanhada


Pra contar este causo, vou usar apenas o diálogo das duas personagens em questão: um touro garanhão e uma vaca que, naquele dia, tava com uma danada de uma vontade de ter um caso de amor com o dito cujo touro. Porém, para desespero da vaquinha regateira e fogosa, havia uma cerca de arame farpado entre os dois. Um deles pertencia a uma fazenda e o outro era de outras paragens. Estavam se conhecendo naquele dia. Vaca (se insinuando) – Vem, touro. Óia eu aqui! Fresquinha... bonitinha... esperando um bonitão como ocê. Touro – Mas como é que eu posso ir aí desse lado? Ocê não tá vendo essa grande cerca que separa a gente? Vaca – Ah, mas dá um jeito, uai. Ocê num é macho? Ocê num qué fi ca numa boa comigo? Eu tô num fogo que num me agüento. Vamo lá. Cria coragem e pula essa mardita cerca aí, sô. E toca a requebrar as cadeiras, cada vez mais insinuante. Touro (já em ponto de bala) – Mas cumé que eu faço? Bem que eu tô com vontade de traçá ocê, mas com essa cerca aí fi ca difícil. Ela é muito arta. Vaca (mais dengosa ainda) – Ué! Dá um jeito. Faz um sacrifício. Ocê num é o bão dos pastos? Vem que ocê vai vê como vale a pena... O touro, não agüentando mais de vontade, afasta- se uns 10 metros para pegar velocidade e... tiummmm: pula a dita cerca. Um bom tempo se passa e a vaca fi ca surpresa, vendo que o touro está triste e sem graça. Vaca – Então, touro? Ocê faz esse grande sacrifício, pula a cerca, consegue chegá até aqui e fi ca aí amuado, sem tomá nenhuma iniciativa? Touro – É! Tá certo que eu consegui pulá, mas óia lá o que fi cou pendurado na mardita cerca...

Godô Recupera Precisão De Enforcar O Ganso



Godofredo e Cornélia, depois de longa vida em comum, andavam não mais se suportando. Tudo era motivo para brigas, das mais rancorosas, onde ruminavam o passado, passando de cor e salteado toda a lista de desavenças. Certa feita, bem cedinho, pegaram o velho jipe e tocaram pra fazenda. Godofredo fora bom motorista nos velhos tempos, mas, agora, distraia-se com qualquer coisa e se esquecia até de que estava dirigindo. Dona Cornélia é que gritava a fim de colocar o marido no caminho certo para ele não fazer tanta barbeiragem.Naquele dia, enquanto ficaram na fazenda, tiveram tempo de brigar 17 vezes antes do almoço. Num intervalo, antes da próxima briga, chega um bando de moças. Sete. Tavam ali por perto, tomando banho de cachoeira e, como sabiam que na fazenda tinha uma máquina de limpar arroz com uma balança, queriam conferir a massa. Assim que chegou aquele mulherio pouca roupa, Godofredo, ouriçado, saltitante e fagueiro, virou mestre de cerimônia. Mansinho, meninou e levou as gurias pra tudo quanto é canto, cascou laranja, mostrou as galinhas, a porcada, o gado nelore, com o touro Tanajura cheirando as coisas da novilha Princesa e matando as moças de vergonha e muito mais. Aí o fazendeiro conquistou intimidades com as meninas e alisava ora o braço de uma, ora o cabelo d'outra, e não tirava os olhos daqueles traseiros salientes, da peitaria quase à mostra, procurando adivinhar outros segredos guardados, vistos há tempos, na distante juventude. Sim, Godofredo fora homem de dar muito trabalho à sua Cornélia nos primeiros anos de casamento, bem diferente de agora, quando olhava para ela e nem tium, sem nenhuma inspiração.
Também Cornélia esquecera da vida. Engordara, sem perfume, sem esmero, sem cuidados e a velhice chegou primeiro que a idade. Era um sol que se apagava. Não tinha mais encantos para Godofredo. Na última briga, de manhã, ele falou inhantes cê era um fogo quisó, muié! Me sirvia no engenho, no paió, no curral, no canaviá e agora não me serve mais... cê pensa que vô dexá de usá minhas faculdades sexuais? Vô não. Ocê só tem chero de aio e desses tempero de cozinha... credo muié! Nem ropa de baixo cê usa mais, parece que gosta de deixá os pobrema à vontade, né? Pois óia, vô caçá um rabo de saia que me sirva...Enquanto ele passeava pra baixo e pra cima com as moças, a patroa tava enfurnada dentro de casa, só assuntando, pondo sentido, gungunando com seus botões, de olho no assanhamento do velho que, segundo ela, não dava mais no couro. Mas, como pra cavalo velho, capim novo é santo remédio, Godofredo, para as meninas, virara Godô e, doido para afogar o ganso em lagoa nova, a todas já tinha, no particular, convidado para aparecer mais amiúde na fazenda, enquanto pensava ôtas menina mais gostosas que margarina, que derrete a toa... é com uma dessas que eu vô, meu Jesuscristinho!...
- Ó, sá, miudinho tô aqui, viu? Vem cá, sá! Vem sozinha procê cunhecê a fazenda mais mió!... Vai sê bão demais da conta, sá!
Até que uma das meninas resolveu se lembrar do motivo que as trouxera ali.
- É memo, gente! Vamo lá na balança, vamo, meus bem! Vô pesá ocêis! Godofredo, em vista de tanta fartura de mulher, perdera a auto-censura e a noção do ridículo. Dispensou a ajuda do empregado que cuidava da máquina, mandou-o catar gabiroba e coquinho e foi, ele mesmo, conferir a massa de cada uma, tim-tim por tim-tim, todo carinhoso e meloso.- Ispia só, fia! Seu peso é 37! Livre!...
- O seu é 45, bem! Livre!...
- Ih, meu amô! Tá gordinha! 53! Livre!...E, assim, Godô foi conferindo a massa de uma por uma, na maior animação. Todas, segundo ele, livres. E as visitantes, muito boazinhas, oferecendo-se para a alisação do velho que tava quase em ponto de bala, com a arma em meia engorda, enquanto elas, às suas costas, riam a mais não poder.
- Mas, senhor Godofredo...- Tira o senhor, meu amozinho!... Godô! Só Godô, tá?...
- Então, Godô, por que você disse "livre" para todas nós? Não entendi!Aí o Godofredo, na sua sabedoria roceira, depois de anos e anos na prática de pesar volumes e mais volumes de arroz, milho e feijão, esclareceu:
- Livre sim, fia! Livre de saco. É peso líquido, já que ocês não têm saco, uai!...As meninas riram amarelo e foram despistando, caindo fora, enquanto Godofredo, trepado na porteira do curral, acenava, com os olhos ardentes e merejantes, até a última delas sumir dentro do capão do mato.
Depois de mais 59 brigas com a Cornélia, por causa das inocentes meninas, nosso Godô acha que tá na hora de irem embora, para não dirigir à noite. Bem de tarde, pegam o caminho de casa, chegando à cidade no lusco-fusco da noite. E não é que naquele dia a prefeitura tinha mandado consertar os buracos da rua do Assobio, onde moravam? Como o serviço não estava terminado, o Didico da Prefeitura mandou colocar uma corda de bacalhau para impedir que carros de boi, carroças e mesmo automóveis, passassem naquele pedaço de rua.O Godofredo, com a vista cansada, a rua escura, o farol caolho iluminando pouco, não dá sinal de que ia parar antes da corda. A Cornélia, então, não teve outro jeito e botou a boca no mundo.
- Godofredo! A corda! A corda, Godofredo!E ele, distraído, cantando pra si a musiquinha que fizera com a frase "da vida o que se leva é o que se come e que se ama", sorrindo e sonhando com todas as meninas do mundo, cai na dura realidade de ter Cornélia ao seu lado, gritando descontrolada, feito siriema choca.
- Quê? Acorda o quê, dona increnca? Quem disse que tô drumino?



Eurico de Andrade


Nós Sofre Mas Nós Goza


A jardineira que carregava o povo de Tabuí era desengonçada. E põe desengonçada nisso. Mas o dono da dita cuja, o Vivaldino, homem caprichoso e cheio das invenções, sempre tava arrumando uma melhoria na sua máquina de ganhar a vida. Arruma daqui, arruma dali, a coisa foi melhorando. O máximo mesmo foi quando ele inventou de colocar uma porta na traseira da dita cuja e uma catraca com o cobrador no meio do corredor. Povo de Tabuí ficou tão orgulhoso da sua empresa de transporte que nunca mais a jardineira viajou de banco vazio. Todo mundo queria experimentar a novidade que, segundo se dizia, sem tirar nem pôr, era igual aos coletivos de Bel'Zonte. E Vivaldino, vivo pra danar, ganhando dinheiro. Carregava gente, galinha, porco, bode, pato, ovos, saco de carne, abóbora, tudo, em troca de uns trocados.Foi aí que um dia entrou o velho Honorato com sua cara metade, a Honorina e mais umas muquiças na jardineira. Indo pra Tabuí. Se ajeitaram como puderam. Jardineira quase desmontava nas subidas e descidas. Ar parado. Sol do meio-dia. Calor de matar. Fedentina braba. Poeira sufocante deixando todo mundo meio bazé. Honorina, de pandu cheio, vendo aquilo tudo, sentindo aqueles cheiros, vendo as árvores passando de carreirinha, ouvindo a conversa mole do Tõe Carapina, com bafo de cachaça misturado com cheiro da gasolina, começou a sentir tonteira. Honório não teve conversa e soltou o verbo:- Pára! Pára! Pára aí, Vardino!Vivaldino, todo cheio de paciência, pára a condução, olha pra trás e pergunta:- O quê que foi home de Deus?- É a muié qui tá cum pobrema, sô! Nóis vai descê um tiquinho! Péra aí!Desceram. Honorina respirou um ar mais puro, sem poeira e fedentina, e melhorou.Toca a jardineira. Tõe Carapina, com a garrafa da Providência no bolso traseiro, de vez em quando dava uma bicada para molhar a palavra. Soltava o verbo e ficava mais bêbado e chato, contando potocas e piadas sem graça e até inconvenientes. Ninguém mais tava agüentando sua conversa mole na parte traseira da jardineira, de pé e trocando as pernas.Aí é que entrou a madama. Gente fina, com jeito de cidadã. Todo mundo viu. Sapatos de salto alto. Batom vermelhinho nos lábios. Bolsa das mais chiques no ombro. Vestido verde, longo e decotado. E um perfume!... ôta perfume! Daqueles que atraem qualquer nariz.Madame, toda dengosa, com passo de veada e nariz arrebitado, não olha pra ninguém. E tava injuriada sentindo a capiauzada silenciosa de olhos pregados nela. Tõe Carapina, o bebum, de butuca e de boca aberta, foi seguindo a recém-chegada pelo corredor da jardineira. Acontece que a madame, ao fazer força para passar na catraca, se descuidou um pouquinho e deixou escapar um sonoro pum.Todo mundo volta a olhar para a distinta, agora, com cara de surpresa e reprovação. Mas nem precisava. Ela já não tinha onde botar a cara. Vermelha como um pimentão maduro. Pum todo mundo solta, mas, assim, vindo de uma madame, ele tinha uma cor muito especial. Ela passa pela roleta, passa pelo Honório mais a Honorina e vai lá pra frente, sem nem olhar de lado, tonta de vergonha.Mas voltemos ao Tõe Carapina. Passa também pela roleta e vem vindo meio cambaleante. Cai aqui, cai acolá... Senta no colo dum negão que lhe dá um chega pra lá. Aí vem pra bem junto da madame e, todo serioso, dá mais uma bicada na Providência e, meio consolativo, fala bem alto, pra todo mundo ouvir:- Dona madama! Fica com vergonha não, tá? Hic!... óia, todo mundo peida, sá! Óia, motorista peida, cobradô peida, hic!... eu peido, aquela véia peida... hic!... fica com vergonha não, tá?Madame não tinha onde colocar a cara. Honorina, quando viu ser citada como "aquela véia" que peida e os passageiros olhando para ela com cara de riso, não agüentou. Passou mal outra vez. Chamou o juca com todo o entusiasmo. Uma parte do vomitado lambuzou o vidro e a outra foi misturar-se à poeira da estrada. Honorina cutuca no Honorato e gunguna umas coisas tampando a boca com a mão. E o velho outra vez põe a boca no mundo:- Pára! Pára! Pára aí, Vardino! A muié tá com pobrema de novo!- Que que foi dessa vez?- É que ela foi lançá e gumitô a dentadura!- Foi longe?- Não... foi bem ali acolá lá atrais! Dá uma macharré pa trais, dá Vardino!Vivaldino engata uma marcha-ré na jardineira que volta sacolejando de má vontade uns cem metros.- Pára! Pára, Vardino! Foi aqui!Honorato desceu. Procurou a danada da dentadura tempão danado enquanto a Honorina ficou dentro da jardineira tampando, com a mão, a boca murcha. Depois de um bom tempo, volta o Honorato, meio triste e com cara de nervoso.- Uai, Honorato, num achô a dentadura não?- Uai, sô! Inté que achá ieu achei! Mas num é que a rodera passô in riba e ismigaiô ela?

Eurico de Andrade


ESTAS LOURAS...


A aluna do primeiro ano primário chega em casa toda eufórica:
- Mamãe, Mamãe! Hoje a professora ensinou a contar de 1 a 10! As meninas aprenderam a contar de 1 a 5 e os meninos de 6 a 10, mas como eu sou uma loira super dotada aprendi a contar de 1 a 10! - Muito bem - diz a mamãe. No dia seguinte... - Mamãe, Mamãe! Hoje a professora ensinou o alfabeto! As meninas aprenderam do A ao M e os meninos do N ao Z, mas como eu sou uma loira super dotada aprendi o alfabeto inteiro! - Muito bem - diz a mamãe. No dia seguinte... - Mamãe, Mamãe! Hoje a professora foi nos ensinar a nadar na piscina da escola! - Que ótimo, minha filha! E como foi? - Foi legal, mamãe... Eu aprendi a nadar! Mas quando nós fomos trocar de roupa eu notei que todas as meninas tinham uns peitinhos pequenos e eu tinha uns peitões enormes! É porque eu sou uma loira super dotada, mamãe? - Não, minha filha... É porque você tem 23 anos!

COISAS DE LOURAS


Num escritório trabalhavam três mulheres com a mesmo chefa. Todos os dias elas notavam que ela saía sempre mais cedo e teve um que todas as raparigas decidiram que, quando a chefa saísse, elas fariam o mesmo. Afinal, depois de sair, a chefe nunca mais voltava, nem dizia mais nada e por isso estariam seguras. E porque é que também não poderiam ir para casa mais cedo? A morena ficou absolutamente deslumbrada por ir para casa mais cedo. Pôde tratar um pouco do jardim, passar algum tempo a brincar com o filho, e foi para a cama mais cedo. A ruiva ficou também deliciada com esse tempinho extra. Aproveitou para uma curta aula no ginásio antes de se preparar para um encontro ao jantar. A loira ficou contente por chegar a casa mais cedo e fazer uma surpresa ao marido, mas quando chegou ao quarto, ouviu vários sons abafados. Abrindo a porta lenta e silenciosamente, ficou mortificada por ver o marido com a seu chefa em grande ação na cama! Suavemente fechou de novo a porta e saiu de casa. No dia seguinte, durante a pausa do café, a morena e a ruiva planeavam sair de novo mais cedo e perguntaram à loira se ela queria fazer o mesmo.
- Nem pensar! - foi a resposta. Ontem, quase que fui apanhada pela chefa.

O papagaio aleijado


O sujeito resolveu comprar um animal de estimação e entrou numa loja. Lá ele viu um pequeno papagaio, sentado num poleiro de uma gaiola, e ele não tinha patas! Exclamou então: - O que é que aconteceu a este papagaio? - Eu nasci assim. Sou um papagaio defeituoso, o animal respondeu. -Muito boa! – disse rindo o sujeito, não dá pra acreditar que é você que disse isso! Onde está o ventríloquo? - Sou eu mesmo quem falou, tornou a respondera a ave. Sou um pássaro muito inteligente, com educação e cultura esmerada. - Ah é? Nesse caso me diga como é que você se mantém neste poleiro, já que você não tem patas? - É um tanto embaraçoso, mas já que o senhor pede... Eu enrolo meu pênis como um gancho em volta da barra horizontal. É assim que me seguro. - Quer dizer que você entende e pode responder a tudo que eu lhe perguntar? - Claro. E falo também inglês, francês e alemão. Posso manter conversações em português e em todas essas línguas com razoável competência, sobre praticamente qualquer assunto: política, religião, esportes, física, química, artes, filosofia. O senhor deveria me comprar, sou uma companhia muito agradável. O sujeito viu o preço numa etiqueta: R$ 2.000 reais. - Infelizmente não tenho como, é muito caro. - Calma! - sussurra o papagaio. Ninguém me quer porque não tenho patas. Tenho certeza de que se o senhor oferecer 200 reais o dono da loja fecha na hora. O sujeito ofereceu R$200 e, efetivamente, o dono aceitou. Semanas se passaram e o papagaio se mostrou sensacional. Ele era divertido, interessante, entendia de tudo, dava conselhos ótimos. O sujeito estava deslumbrado. Um dia ele voltou do trabalho e o papagaio sussurrou: - Olha, eu não sei se deveria lhe contar... Mas é a respeito de sua mulher e do zelador. - O que? - estranhou o sujeito. - Quando o zelador tocou a campainha sua mulher atendeu. Ela estava apenas de camisola transparente e o beijou na boca. - E o que aconteceu depois? - O zelador entrou, fechou a porta, arrancou a camisola dela e começou a beijá-la. Começou pelos seios e foi descendo devagarzinho. - Saco! E quê mais? - Aí ele a sentou no sofá, abriu as pernas dela, se ajoelhou e começou a lambê-la. Primeiro devagar, depois mais rápido, depois a colocou de quatro e apontou o pau para a bundinha dela. O papagaio deu uma pausa e o dono se impacientou: - E depois? O que aconteceu? Vamos, conta! - Aí não vi mais nada. Fiquei de pau duro e caí do poleiro!